Para quem ainda não aprendeu que a faixa da esquerda deve ficar livre

Se você é fiscal de faixa, ou seja, se fica na faixa da esquerda de qualquer via achando que já está na velocidade máxima e que pode ficar ali indefinidamente, esse vídeo é para você:



Foi nos EUA, mas podia ter sido aqui. Senhores e senhoras, deixem a esquerda livre, pelamordedeus.

Fonte: Carscoop

Carro e moto ao mesmo? É o Geely McCar

Que os chineses andam comprando fabricantes britânicas não é novidade. O que é diferente é a adoção de nomes escoceses em seus conceitos, como o Geely McCar, um modelo elétrico e urbano que, quando o trânsito aperta, tira da cartola, ou do porta-malas, um triciclo elétrico para ajudar o motorista a chegar mais rápido. Veja o vídeo abaixo:



O triciclo fica entre os bancos traseiros e mata o porta-malas. Seu assento serve de apoio de braço a quem couber no espaço exíguo. Sem o triciclo, que acomoda apenas ciclistas pequenos, há espaço para alojar uma cadeira de rodas.

Segundo a Geely, que ainda não vende seus produtos no Brasil, o McCar (Magic Car ou Motorcycle Car) pode ter motor puramente elétrico ou ser um elétrico de autonomia estendida. O triciclo, puramente elétrico, pode tanto ajudar o carrinho de 3,50 m a ir mais longe como também impulsionar as rodas traseiras, transformando-o em um carro de tração nas quatro rodas. Ideia interessante, que a Geely promete levar em breve aos clientes chineses.

Fonte: ChinaAutoWeb

Kia Rio Sedan também existe, afinal

Apostamos que o Kia K2 seria o Rio Sedan, mas com uma aparência diferente do hatch, a exemplo do que a Fiat fará com o Palio e o Siena. Não foi bem assim. No Salão de Nova York, a marca coreana apresentou também o Rio Sedan, chamado apenas de Rio, enquanto o hatch é chamado de Rio 5.



Pelas fotos, é fácil notar que, em relação ao K2, a única diferença estética é o conjunto óptico e a grade dianteira dos dois carros. Tudo o mais é igual. Na parte mecânica, o motor 1.6 é um GDI, para o Rio, o que equivale a dizer que ele tem injeção direta de gasolina, 138 cv e sistema start-stop. Trata-se da terceira geração do motor Gamma, que também equipa o Soul e o Cerato vendidos no Brasil. Nos EUA, o Rio será vendido com transmissões automática e manual de seis marchas. É bem possível que seja essa a versão vendida no Brasil, talvez sem injeção direta de gasolina, o que é uma pena.





Outra novidade que interessa aos brasileiros é o novo Kia Soul. Reestilizado, com DRL de LED, o carro também adotou o motor GDI, mas com 135 cv, só com transmissão manual de seis marchas, e um 2.0 de 160 cv, com câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas. Ao Brasil, onde a versão flex do Soul acabou de ser apresentada, espere só pelas mudanças visuais. O motor deve continuar o mesmo.




Fonte:
Kia

Quem trará a BYD ao Brasil?

O rumor de importação dos BYD ao país já corre há anos. Primeiro, havia a certeza de que o grupo Caoa seria o responsável por isso, ainda mais com a iminência de a Hyundai assumir sozinha a importação e produção de seus veículos por aqui. A história caiu quando o grupo Caoa se decidiu a importar os Great Wall para cá. Ficou a dúvida, especialmente depois de leitores da Quatro Rodas terem fotografado os BYD F3-R e F0 rodando pelo Brasil.





Quem viu a placa dos carros notou que elas são de uma cidade com nome curto. Poderia ser salto, sede do grupo JLJ, que atualmente distribui os Chery no país. A marca chinesa também estaria interessada em tirar o intermediário da jogada, ou seja, em cuidar ela mesma de suas vendas no Brasil. Com isso, ou o grupo JLJ sai de vez do mundo automotivo ou arranja outra marca para distribuir por aqui. A BYD se encaixa muito bem nisso.

Outra hipótese para vender os carros da marca por aqui é Pacifico Paoli, dos grupos Projeto e Sandrecar. O domínio www.bydbrasil.com.br está no nome de sua empresa. Apesar de ser um forte indício, não quer dizer muita coisa, já que a Sandrecar também tem vários domínios da Chery. Estranha coincidência.

No que se refere aos carros, o F0 é um modelo pequeno, de 3,46 m de comprimento e 2,34 m de entre-eixos. Seu motor, de apenas três cilindros e 998 cm³, gera 68 cv e 90 Nm. O F3-R, o Corolla hatch chinês, tem motores 1.5 de 107 cv e 144 Nm, com câmbio manual de cinco marchas, e 1.6 de 100 cv e 134 Nm com câmbio automático de quatro marchas. Seus 2,60 m de entre-eixos e 4,33 m de comprimento o colocam como um hatch médio, mas a semelhança com o modelo da Toyota pode ameaçar sua distribuição tanto nos EUA quanto aqui. No mundo dos carros, ainda não existem automóveis genéricos.

Fonte:
BYD e Quatro Rodas

Novo Nissan Versa é um Micra esticado

A nova geração do Nissan Versa, nos EUA, chegou a um preço surpreendente: US$ 10.990, ou meros R$ 17.269,69. Isso por um carro de 2,60 m de entre-eixos, motor 1.6 de 109 cv e 145 Nm de torque, com dois injetores por cilindro e comando de válvulas variável tanto para admissão quanto para exaustão. Não bastasse tudo isso, ele também traz itens que, no Brasil, são considerados de luxo, como ar-condicionado, direção hidráulica, ABS, EBD e BAS, seis airbags (de dois estágios, os dianteiros), travas, retrovisores e vidros elétricos, sistema de som e opção de câmbio CVT, pelo mesmo preço. Repito: R$ 17.269,69. E você achava aquele carro pequeno, pelado e apertado uma pechincha por R$ 25 mil...


Interessante é que o preço baixo foi conseguido com uma "estratégia", digamos assim, bem familiar aos brasileiros: em vez da plataforma B, a mesma do Tiida antigo e do modelo novo, com 2,70 m de entre-eixos, o Versa é a versão sedã do Micra, ou March, como ele será chamado por aqui. Em outras palavras, é o Linea da Nissan, com a vantagem de não pretender ser um carro médio. Nem de ter o mesmo preço.

Com três opções de acabamento (S, SL e SV), o Versa também será vendido no Brasil, no lugar do atual Tiida Sedan. Virá, como o Tiida, de Aguascalientes, no México. Só estamos curiosos para saber a que preço ele chega por aqui. Se fosse o dobro, muita gente ainda o acharia barato, o que mostra a distorção que nosso mercado alimenta, mas pode esperar por muito mais do que isso.





Fonte: Nissan

Bristol, última fábrica britânica, passa ao controle de suíços

Lembra-se do Frazer-Nash Namir? A possibilidade de ele ser fabricado nasce, infelizmente, do fim da última fábrica genuinamente britânica, a Bristol. Colocada em concordata, ela foi comprada pelo grupo suíço Kamkorp Autokraft. Sinal dos tempos: ela também é dona da Frazer-Nash, mas é de propriedade de um empresário indiano, Kamal Siddiqi. Dinheiro, como se diz, não tem bandeira.





Fabricante do Blenheim, do Series 6, do Roadster e do Fighter, a Bristol deve ampliar vendas, ganhar versões elétricas e híbridas e continuar a empregar soluções da Frazer-Nash. Ainda que a indústria britânica tenha morrido definitivamente, eles pelo menos estão melhor do que nós, que não chegamos a ter um fabricante de renome mundial. E ainda matamos a Gurgel.

Fonte: Autocar

Chevrolet Malibu chega a sua oitava geração em Xangai

Quando eu escrevi tantas vezes porque o Malibu vendido no Brasil era mau negócio, a justificativa era a chegada iminente da oitava geração do carro. Aqui ele foi lançado no ano passado, com apenas um ano de vida restante. Por sorte, muita gente seguiu essa orientação e esperou o modelo novo. Pelas fotos, a espera pode ter valido a pena.


Com um quê de Camaro, especialmente nas lanternas traseiras, o novo Malibu adota a plataforma Epsilon II, a mesma do Opel Insignia, e ficou 11 cm mais curto no entre-eixos, caindo de 2,85 m para 2,74 m. O motor 2.4 deu lugar a um 2.5 Ecotec de 190 cv. O câmbio automático continua a ter seis marchas.

O que há de estranho na apresentação do carro é o fato de ele só começar a ser produzido no começo do ano que vem. Daí ele ser modelo 2013. Enquanto isso, a geração atual terá de dar conta dos pedidos por pelo menos sete meses (se o carro começar a ser vendido em janeiro do ano que vem). Deve ser a primeira vez em que uma empresa resolve matar um produto, mais de fato do que de direito, com tanta antecedência.






Fonte: GM

Enquanto o Tiida ganha linha 2012 aqui, ganha nova geração na China

No Brasil, a Nissan acabou de apresentar a linha 2012 do Tiida, um carro que, na China, acabou de ser aposentado por sua segunda geração, que você pode ver abaixo:


Com 2,70 m de entre-eixos, o novo Tiida promete ser o hatch médio mais espaçoso do mercado. Na China, ele será equipado com motor turbo (possivelmente Renault) e câmbio CVT. O estilo, muito puxado para o do elétrico Leaf, tem algo de conhecido. Resta saber se, no Brasil, ele manterá o bom preço e trará suspensão traseira multilink para tentar igualar as qualidades dinâmicas de Ford Focus e Hyundai i30. Como o carro novo deve estrear nos EUA até o ano que vem, e o modelo vendido aqui vem do México, assim como o dos EUA, espere por uma linha 2013 bem diferente para o Tiida. E por uma desvalorização grande do modelo atual.




Fonte: Nissan

Kia mostra o K2, o Rio Sedan chinês

A Kia deixou para o Salão de Xangai a revelação de um de seus produtos mais importantes para este ano. Chamado na China de K2, esse veículo virá ao Brasil com outro nome: Rio Sedan.



Apesar de aparentado do Rio hatch, o sedã terá uma aparência distinta, mais puxada para a do Optima, também chamado de K5. Mais voltado para o motorista que gosta de dirigir, segundo a Kia. Entre os elementos que mostrariam isso está o quadro de instrumentos com três relógios à moda Alfa Romeo (dentro de cilindros), interior com aplicações em tecido, volante revestido de couro, botão de partida, sistema keyless e pomo de câmbio TGS.

Com 4,37 m de comprimento, 1,70 m de largura, 1,46 m de altura e 2,57 m de entre-eixos, o K2 tem 500 litros de capacidade de porta-malas. Seus motores serão os Gamma 1.4 de 104 cv e 1.6 de 123 cv, disponível só com câmbio automático. A Kia promete consumo de apenas 15,4 km/l. Se ele mantiver a média aqui no Brasil (chega em 2012), vai incomodar muita gente.




Fonte: Kia

Citroën fecha a família DS com o DS5

Falando em inspiração no passado, a Citroën também mostrou em Xangai o último integrante da família DS, inspirada no famoso DS 19. Pena os novos DS3, DS4 e agora DS5 terem guardado tão pouco do original.



Fora o estilo, no qual a Citroën gasta boa parte de seu texto de apresentação do carro, ele só reúne tudo que a PSA já coloca em seus automóveis: heads up display, faróis com sensor e, agora, o sistema Hybrid4, já empregado no 3008. Aliás, considerando a descrição, o DS5 dá a impressão de ser a versão Citroën do 3008.

O DS5 tem 4,52 m de comprimento, 1,85 m de largura e 465 litros de porta-malas. É maior que o 3008 e tem menos porta-malas, o que talvez confirme o uso da plataforma do C5 em sua construção. Diz a Citroën que ele seria uma shooting brake, uma perua esportiva, em outras palavras, mas isso ainda está por confirmar.

Descontando a tecnologia Hybrid4, que é usada apenas com motores a diesel, o carro chega ao Brasil no ano que vem. Provavelmente com o mesmo motor 1.6 turbo a gasolina do 3008. Sem nenhuma das características que fizeram o DS 19 famoso, como a suspensão hidropneumática.

Eis aí a nova geração do New Beetle, O Beetle

A gente bem que gostaria de dizer que esta é a nova geração do Fusca, mas não é o caso. É a nova geração do New Beetle. De olho na redundância (o novo New), a Volkswagen teve o bom senso de chamar o novo carro apenas de Beetle (Fusca, em inglês), um carro inspirado no passado, mas com nada dele a não ser a aparência.







Esse é o primeiro hatch médio da marca com a plataforma MQB, a mesma do novo Jetta, já à venda no Brasil. Será a mesma da sétima geração do Golf, também. Tanto o Golf quanto o Beetle serão feitos no México, de onde virão ao Brasil sem impostos. Boa oportunidade para a marca oferecê-los por aqui a preço baixo.

Com 4,28 m de comprimento, 1,81 m de largura, 1,49 m de altura e 2,54 m de entre-eixos, ele terá motores a diesel (1.6 TDI de 105 cv e 2.0 TDI de 140 cv, para quem pode comprá-los) e a gasolina, entre eles o excelente 2.0 TSI do Jetta, com 200 cv, mas há também opções 1.2 (105 cv) e 1.4 (160 cv), ambos igualmente turbinados. O porta-malas de 310 litros, ainda que não seja gigantesco, é suficiente. Talvez não para um modelo médio (o Ford Fiesta tem mais ou menos o mesmo espaço para bagagem), mas razoável para uma viagem curta.

O novo carro começa a ser nos EUA em outubro deste ano. À Europa, ele chega em novembro. Por aqui, por incrível que pareça, seu lançamento só acontecerá no final de 2012, o que se explica pelo fato de a marca alemã querer abastecer primeiro os mercados que mais consomem o modelo. Na Ásia, por exemplo, ele começa a ser vendido em fevereiro de 2012.